Amor
Coração ingrato
Faz em pedaços.
Vive chorando baixinho
Querendo cair nos seus braços.
Quisera eu entender
O que você denomina amor.
Mas esse coração bandido
De outra maneira interpretou.
Se esses devaneios que me torturam
Ao menos tivessem um fio de possibilidade.
Se ainda restasse uma gota de esperança
Que me fizesse pelo menos crer.
Não entendo o amor
Nem seus sinônimos
Modestos, cheios de esplendor
Tão bem estruturados.
E com toda sua plenitude
Nos causa imensa dor.
Ou teria outro nome esse pesar
Que se abateu sobre minha alma?
Tantas são as minhas palavras
Mas essas ainda com toda a sua força
Não consegue explicar o descompasso do peito
Cada vez que te vejo.