AMOR...

Que queres tu de mim?
Se ainda não tiveste a essência
Morres na tua ausência,
Tapas o meu respirar.

O que queres de mim?
Deixe-me respirar livremente,
Não dissemine a má semente...
Delas nada ceifará.

O que tu queres, afinal...
Apareces ...saindo do seu casulo,
Quando a ti parece oportuno
Meus sentimentos aguçar.

Não gosto dos seus argumentos
Reflita...nem que seja por momentos,
Verás que o amor que eu sinto...é teu...
Eu não minto, venha pois respeitar.


Cada rio deve seguir o seu curso...
Não venhas interferir no meu percurso...
Que eu não moverei nenhuma palha,
Vestirei sozinha a minha mortalha.


E o luto que trago em meu coração,
Será alimento para essa comoção
De saber que devo enterrar esse desalento,
No renovo da busca, de um novo sentimento. 

 
Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 11/03/2010
Código do texto: T2132635
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