Talvez...
Talvez um dia eu ainda venha a morrer por Amor
(Seria uma morte mui desejada.)
Talvez eu também venha a sofrer por Amor, um sofrimento deveras atroz.
No entanto, com todos esses inconvenientes
Ofereço-me, em sacrifício, (ao Amor) alegremente.
Constato ser impossível, para mim, viver sem amor.
A alma, que se alimenta de Amor, (sem ele) definharia – quedar-se-ia, prostrada.
E concluo: como a vida seria vazia, não existindo o Amor entre nós.
Uma das mais belas páginas escrita pelo Homem nos veio do apóstolo cristão Paulo de Tarso. Nela, o ex-doutor em leis judaicas, em epístola dirigida aos habitantes da cidade de Corinto (Grécia), afirma textualmente: “Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem Amor, eu nada seria”. Nada mais precisa ser acrescentado.
Cidade dos sonhos, manhã da Segunda Quinta-Feira de Março de 2010
João Bosco