Meu abismo
O sol aninhava-se
No cortejo de sombras
A face inundava em ondas
Que dilaceravam em luto
Apertando ao peito a quimera.
Os despojos do passado
Dormiam sobre a janela da alma
Em sono de granito
Enquanto os olhos não percebiam
Meus lacerados pés á borda
De um abismo