"_Sentidos_"

Às vezes divagando por aí...
Vejo todo o sublime viver da flor,
vejo, porque olhos eu recebi...
Porque a outros a cegueira da dor?

Às vezes pelo meu caminhar,
passam belezas da imensidão,
caminho, graças eu devo dar...
Porque a outros a inércia da solidão?

Eu ouço tudo que se tem a dizer,
lindas notas de belas canções,
porque esta dádiva pôde receber...
E porque o silencio de lamentações?

Quantos perfumes soltos no ar,
que meu corpo sorve no caminho,
sem ao menos ter que buscar...
Porque a tantos este ceifar mesquinho?

Há um sentido comum ao ser vivente,
seja ele perfeito ou um ser especial,
o tato, comum a toda a gente,
e se desenha divino, num abraço fraternal!

xxeasxx


 

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 10/03/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2131318
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