"Ideário"
Sinto-te no silencio da noite,
quando, humildemente,
aceno a teus olhos ternos
que, na palidez do luar,
confundem-se com as estrelas.
E a ninguém mais vejo,
e a ninguém mais clamo
senão a essa tua chama
que me sustenta,
que não vacila na angústia,
que é como o pão da terra,
e que é
só amor na noite viva.
(D.A. reservados)