"Ideário"

Sinto-te no silencio da noite,

quando, humildemente,

aceno a teus olhos ternos

que, na palidez do luar,

confundem-se com as estrelas.

E a ninguém mais vejo,

e a ninguém mais clamo

senão a essa tua chama

que me sustenta,

que não vacila na angústia,

que é como o pão da terra,

e que é

só amor na noite viva.

(D.A. reservados)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 09/08/2006
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T212901
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