Nossas Culpas

Nós nos enganamos todo tempo em que estivemos juntos,

por vezes desnecessárias o mesmo assunto,

sem coragem pra tomar a decisão.

O que eu não queria está aqui, de lado com que não conseguimos,

rindo do fracasso que vivemos,

tudo caindo, sutilmente rompendo e não vimos.

Não tente o irreparável consertar, não mais. Assim será,

o que o comodismo e inércia definhou, agora, nada mais há.

Sem jogos ou tentativas de recomeçar,

sabemos que aquele efeito dopante acabou,

que os pontos, virgulas e pensamentos já não estão mais no lugar,

indo mais além, veremos que errado já começou.

Chegara o dia em que seremos apenas conhecidos de longa data,

daqueles que se cumprimentam cordialmente nas ruas,

com um sorriso amarelo, nada mais que uma lembrança vaga,

as vezes remoendo a antiga culpa, que foi tanto minha quanto sua.

Alberto Marra
Enviado por Alberto Marra em 09/03/2010
Reeditado em 09/03/2010
Código do texto: T2128676
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