Soneto para minha gata
 
 
 
 
Caro leitor, apresento-lhe Tatá bolota
Gata ciosa, de pelo branco esplendor
Parida no andor da rua de forma descomposta
A gata feiosa que a pariu lhe deixa nua e sem amor
 
Este poeta, dado a atenção nas coisas, logo faz proposta:
Tiro-lhe da rua e tu me darás pelo e calor.
Assim, sem ação e sem miados, tatá é pega sem resposta
Encaixotada, e transportada até meu rincão de ardor
 
Ali tatá é recebida pela mamãe gata; rósea flor!
Meu amor; que a endeusa e dela faz Carlota,
Tatá de gata nua; agora é princesa e verte-se em langor;
 
De dia, dorme ao sol e conforme for,
A noite dormirá no tapete, estendida e bemposta.
Após o jantar de peixe bem servido em posta!
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 07/03/2010
Código do texto: T2125666
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