AO DIA MUNDIAL DAS MULHERES DE TODOS OS DIAS
MULHERES!
Mulheres! Ouvi, mulheres
o claro clamor do grito
de um poeta arfante e aflito,
que persiste na quimera
de crer no azul, que ele existe,
por isso insiste na espera
de um azul de céu. Quisera,
houvera agora o sentido
desse grito ser ouvido
por vós, mulheres! Quem dera!
Se não todas, de uma vez,
uma só mulher, talvez,
do poeta aflito escute
o grito que repercute
no vulto de outras mulheres!
No espaço esparso das ceres,
ouvi o grito, mulheres,
de um poeta arfante e aflito.
Mulheres! Ouvi, mulheres,
como de mim fosse um rito,
uma prece ao infinito,
se o infinito me dera
ser, ao menos, menos triste...
Ou, mesmo triste, pudera,
não mais por vós esquecido,
tornar ao tempo perdido
por vós, mulheres! Quem dera!
Odir, de passagem
MULHERES!
Mulheres! Ouvi, mulheres
o claro clamor do grito
de um poeta arfante e aflito,
que persiste na quimera
de crer no azul, que ele existe,
por isso insiste na espera
de um azul de céu. Quisera,
houvera agora o sentido
desse grito ser ouvido
por vós, mulheres! Quem dera!
Se não todas, de uma vez,
uma só mulher, talvez,
do poeta aflito escute
o grito que repercute
no vulto de outras mulheres!
No espaço esparso das ceres,
ouvi o grito, mulheres,
de um poeta arfante e aflito.
Mulheres! Ouvi, mulheres,
como de mim fosse um rito,
uma prece ao infinito,
se o infinito me dera
ser, ao menos, menos triste...
Ou, mesmo triste, pudera,
não mais por vós esquecido,
tornar ao tempo perdido
por vós, mulheres! Quem dera!
Odir, de passagem