Confins do Amor
Casas entre pomares: frutas se apanham;
Moradias do amar, adentrá-las;
Juntar-se as vozes indizíveis, banais
Ao dialeto subjetivo.
A intenção não é simplesmente falar, ouvir
Experiência acumulada ao longo dos anos.
Ao romper da aurora a frieza da paisagem
Suaviza e acalma o coração e adentra-se
No campo da ilusão. Compacta neblina
Rodeia os rochedos e resiste à emoção.
Dentro espreita paixão dos sonhos perdidos.
Outras casas, agora nas cidades vazias
Destroçadas por terremotos, ali não se sabe
Conjugar o verbo, o importante é o momento
E o que se tem para dar e se nada tivesse
Os sobreviventes andariam até encontrar
O verbo e reaprenderiam conjugar: eu amo
Tu amas, ele ama, nos amamos. Então proporia
Vamos todos amar!