TREM CHATO

TREM CHATO

Não grite e nem chore,

meu coração sofrido,

por conta do livre arbítrio ingrato.

milhas que se tenha corrido,

frágeis presas no mesmo mato.

Pensar n’aquele tempo ido,

onde o gostoso,

grande “trem” chato,

o insuportável se tem vivido,

sem saber dar o pulo do gato.

Hoje nas penúrias da existência,

certeza dos transmites do amor,

onde se exercita nossa excelência.

Nos campos a procura da flor,

dentro de mim toda a essência,

embriagada na ébria sutileza da dor...

Goiânia, 07 de março de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 07/03/2010
Código do texto: T2124575
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