"Amor... Bem-vindo!"

Quando aqui chegou e seu cinzel
aquela alma convidou-me...
Olhe em minha mão...
Sou eu ao teu olhar...!
Quem te fez assim clara e bela...
Dei-lhe meu colo para adormecer,
vi ali texturas de um jardim!
Este sopro que se apossou de mim
mais que eu, enfim, tinha muito a dizer...

Depois de longo desfalecer,
ressonou a acariciar-me o rosto,
e disse...
Receba este humilde viver,
troca do que haja eu em sua alma posto...

Envolvi-a com amor, pela beleza,
translúcida, óbvia à luz,
poupou-me do cinza da dor,
e como um bálsamo benfazejo,
reluz melodioso, tão real realejo!

xxeaxx

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 06/03/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2123462
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