"Amor... Bem-vindo!"
Quando aqui chegou e seu cinzel
aquela alma convidou-me...
Olhe em minha mão...
Sou eu ao teu olhar...!
Quem te fez assim clara e bela...
Dei-lhe meu colo para adormecer,
vi ali texturas de um jardim!
Este sopro que se apossou de mim
mais que eu, enfim, tinha muito a dizer...
Depois de longo desfalecer,
ressonou a acariciar-me o rosto,
e disse...
Receba este humilde viver,
troca do que haja eu em sua alma posto...
Envolvi-a com amor, pela beleza,
translúcida, óbvia à luz,
poupou-me do cinza da dor,
e como um bálsamo benfazejo,
reluz melodioso, tão real realejo!
xxeaxx