VOLÚPIAS

Minha complacência é

Amar-te sem medo

Beijar-te sem desespero

Fingir não sentir

A dor da sua ausência.

Desperto em mim

A força intrínsica

Para condicionar ao fim

Pugnas incenssantes

Que desejam flamejantes

Sem alguma mistura

A revelada Volúpia.

Meu Puro Tesão

Acordado pelas suas mãos

tocado pela sua ofegante respiração

E apaziguado pela consumação

De uma realidade que não pode ser escrita

Apenas vivida

Confirmada pelos suspiros de quem a imagina

E pelo suor de quem a termina.