ESTOU SÓ

Agora,

que estou tranqüilo,

sem ventos

para carregar-me,

estou só

e isso me basta,

sem a dor do teu olhar.

Frieza,

insano gostar,

sem se dar

sempre querendo

minha alma,

mesmo sem me amar.

Um amor assim

se desfaz,

pouco a pouco,

não contem agora

nenhum desejo.

Deixo então

livre teu caminho,

e aqui eu sigo,

estou só.

luiz alberto s monjeló
Enviado por luiz alberto s monjeló em 04/03/2010
Código do texto: T2119617
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