Único amor...
Passavam íntimas e ardentes veneradas e audaciosas
deixando um coração doente nas amarguradas horas
se tornando desesperadas e gritantes, latejando na memória
contemplando o padecer da angústia em lembrar de nossa história...
Onde repercutiu a provocação insolente de não ter explicação
e acabar com a fantasia deprimente envelhecida de ilusão
pobre e doce melancolia adorada e triste solidão
que se apoiou de vez da vida tirando o espaço da razão.
Contam-se coisas incríveis desses amores nascidos do nada
dizem que nos tornamos invencíveis sem temor dentro da alma
mas escondem as cicatrizes e o tormento que não se apaga
fingindo serem felizes, mas no fundo sem dar risada
O amor esquece o orgulho ao debruçar-se na chama do prazer
com a esperança de aquecer um futuro e suportar o bem querer
quando perde o ninho descobre o frio de um escuro sem amanhecer
chorando o amor sem nenhum orgulho e a derrota e o que não vai mais ter...
Quanto tempo durará esta irremediável lembrança infernal?
Perguntam todos que amaram, com passar do tempo amam igual,
pobres, tolos, incapazes de concertar seus erros e arrancar-lhes esta dor, este mau, esta ilusão tão real...
Durmam com a dor, recordem o passado, sofram e só, pois o amor é imortal...
Tentem se quiser do absurdo ao tradicional, assemelhe o que vier, crie um caso casual...
Deposite sua fé, amadureça um ideal, experimente o que puder e comprove que não é igual!
By karyn-03/03/2010-17:35hrs.