PRESENTE
Hoje oferto este ramalhete...
Rosas roubadas de um jardim.
Espero no íntimo que aceite
E me perdoe pelo delito, enfim.
No alento puro tudo é possível...
Esplendor de igual felicidade.
Até o que se vê inadmissível...
Suplanta os erros na saudade.
Quem nunca sofreu por amor...
Então atire a pedra derradeira.
Se valha do que tem e no calor...
Cale a emoção tão verdadeira.
Hoje oferto esta linda flor!...
Esta eu colhi no meu jardim.
A única que simboliza o labor...
O que realmente pulsa em mim.
É coração que não se entrega...
Disposto se apresenta a cortejar.
Envolto no presente se agrega...
A ti, a mim. À sublime arte do "amar".
Pirapora/MG, 03 de março de 2.010.