Um jovem bobo

Eu te amo!

E não sei por que isso ainda vive em mim.

Você me deu todas as pistas para um caminho só.

Destruiu meus sentidos, traiu meu coração.

Fiquei mudo. Fiquei bobo.

Fiquei te esperando na chuva por quatro anos.

E entre nuvens, nevoa e sonhos, eu rezei.

Mesmo misturando as palavras com as lágrimas

Mesmo sendo curado pela dor,

Eu vivenciei o despertar da lua.

Era uma segunda, e o tempo estava frio. Assim como eu.

E eu rezei.

Briguei com DEUS!

Rasguei o céu e o tempo.

Fiz milagres por você!

E acabei sofrendo.

Meu jardim morreu.

Meus amigos sumiram.

Meu tempo passou.

E eu ainda te amo.

Então me abraça

Me beija como se fosse a última vez.

E se perca em meus lábios.

Se perca em meus braços.

Se encontre em mim.

Porque eu te amo tanto.

È tão intenso que eu fico sem palavras.

Fico sem rumo, sem chão.

Fico bobo.

Eu vi o desabrochar do sol

Eu deitei na grama,

Bebi do orvalho dos seus olhos

Eu rezei.

Fiz as pazes com DEUS.

Eu gritei.

Fiz o mundo me ouvir, esperando que você minha voz sentisse.

Eu sinto saudades.

Porque eu te amo.

Te amo tanto que os sete mares são córregos.

Te amo tanto que as estrelas são luzes de velas.

Te amo tanto, que posso medir o tempo com uma régua...cada segundo sem você parece uma flecha nova em meu peito.

Apenas sei que o vento sopra esperança.

Que meu amor é sincero, puro e bagunceiro feito criança.

E ainda me invento poeta.

Faço tudo e não faço nada.

Te amo moça!

E acho que do meu peito esse amor não sai.

Davidson Martins
Enviado por Davidson Martins em 02/03/2010
Reeditado em 02/03/2010
Código do texto: T2116536
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