O Amor que habita em mim
Desejo que me cega o coração
força que me debanda ingratidão.
Padecer em semelhante força, inevitável!
Guerrear contra peito meu, impossível.
Entrego-me como ser frágil,
corrompido pelo amor em caprixo ardíl.
Sem temer em mim mudanças
convivo desde o nascer sol com esperanças...
Livre estou nas garras deste amor
longe do mundo que só me condena dor.
Sinto em mim vida finalmente viver
coração antes preso, hoje e sempre insiste em bater.
Que de mim se feche os olhos do mundo
cale-se caminho escuro meu, abatido.
Vivo a luz de nascer de um parto
instante guardo, cartas de amor em fato.