AMOR... IRREFUTÁVEL AMOR!
Gratificado me posto e disposto ao teu carinho...
O absorto artífice persistente, amante atrevido.
Qual ventura renovada e cabelos em desalinho...
À mercê da própria sorte no desejo concebido.
Sábio homem cujo inventivo poema é inocente...
E refaz o que ficou prá trás no afã de teu beijo.
No clímax insinuante deste modo consequente...
Restaura a percepção e maximiza o bom desejo.
Imponente se encanta com a inequívoca paixão...
Caminhante pelo solo da constante amabilidade.
Devaneios suprimidos e alvo da mesma emoção...
Que reside na mente de quem respira felicidade.
Quem dera pudesse afagar o teu lindo semblante...
E neste ímpeto provocante degustar deste calor.
Imaginar te abraçando intensamente, e durante...
Puro momento de irrefutável e prestimoso amor.
Indagado pela volúpia do encontro, motivo ideal...
Do êxtase incomum que se abranda num sentido.
Farta demonstração ansiada de fato, intencional...
Como o ilimitado fulgor e inquestionável tal libido.
O ato que dignifica e surge assim... naturalmente!
É o mesmo significado da forte e justa opulência.
Mas que isto! Traduz-se de uma forma aparente...
E perfaz as curvas, modo e forma, a consciência.
Pirapora/MG, 02 de março de 2.010.