BORBOLETAS NA JANELA






Borboletas na janela – alta sobre

Os arranha-céus,

Aterrissagem livre de alma peregrina e só

Longe de escombros – invernos.



E de repente – o ardor do sol de primavera,

Flores bailam - vivem e vibram a constelação.


E atrás da janela

A moça olha o céu tranquilo e fecundante.


Animais visíveis vagueiam e se fixam no quadro,

Imagens reais caem e se constelam no horizonte.



E eu,

Subo a colina do vento,

Vento presente que traz a chuva –

A chuva que faz nascer o fruto

Que a abelha colhe o mel absoluto.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 02/03/2010
Código do texto: T2115281
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