AMO-TE, PORQUE:
Amo-te, porque:
-O sol nasce sempre nos teus olhos, mesmo que eu seja crepúsculo.
-Todo o azul do mar e céu, ao teu lado, é minúsculo.
-O teu abraço é uma ponte levadiça, especialmente quando eu sou fosso.
-As nuvens cochicham piropos ao teu jeito de rio moço.
-És orvalho e chuva miudinha, quando eu ameaço incandescer.
-És estaca e terra fértil, sempre que eu quero crescer.
-Me fazes sentir deusa, mais que Afrodite, Ísis.
-E de coisas do arco-da-velha consegues um arco-íris.
-És fogo e cobertor de lã, sempre que eu enregelo.
-És mezinha de ervas do campo, que me curam os flagelos.
-Sabes palavras que me despem, mas que me sabem vestir.
-As tuas mãos me conhecem o tamanho do sentir.
-Conheces as minhas fases e os meus avessos de luas.
-Mondas manhas minhas e ofereces-me frutos das tuas.
-És tudo, sem seres nada do que pedi.
-És mais do que eu mereci:
-És vida com gosto de mel
lambuzado na minha pele.
Amo-te, porque:
-O sol nasce sempre nos teus olhos, mesmo que eu seja crepúsculo.
-Todo o azul do mar e céu, ao teu lado, é minúsculo.
-O teu abraço é uma ponte levadiça, especialmente quando eu sou fosso.
-As nuvens cochicham piropos ao teu jeito de rio moço.
-És orvalho e chuva miudinha, quando eu ameaço incandescer.
-És estaca e terra fértil, sempre que eu quero crescer.
-Me fazes sentir deusa, mais que Afrodite, Ísis.
-E de coisas do arco-da-velha consegues um arco-íris.
-És fogo e cobertor de lã, sempre que eu enregelo.
-És mezinha de ervas do campo, que me curam os flagelos.
-Sabes palavras que me despem, mas que me sabem vestir.
-As tuas mãos me conhecem o tamanho do sentir.
-Conheces as minhas fases e os meus avessos de luas.
-Mondas manhas minhas e ofereces-me frutos das tuas.
-És tudo, sem seres nada do que pedi.
-És mais do que eu mereci:
-És vida com gosto de mel
lambuzado na minha pele.