MÃOS QUE FALAM
Carente busca, num desassossego,
em vão percorrem a cama tão fria,
buscam minhas mãos por teu apego,
buscando-te em terrível agonia.
Então minhas mãos, a guisa de acalento,
enxuga as lágrimas que dos meus olhos sai,
teu nome na janela,risca, como alento,
na vidraça umedecida pelo orvalho que cai.
E numa imaginária e ilusória regência,
bailam no ar as minhas mãos vazias,
lembrando de músicas – reminiscências,
tão inspiradas regem melodias.
Encontram minhas mãos teu travesseiro,
e o teu cheiro nele entranhado,
me lembra que fostes meu amor primeiro,
eu fui o teu amor! sou só passado.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
Visite o meu site: www.ramos.prosaeverso.net
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Carente busca, num desassossego,
em vão percorrem a cama tão fria,
buscam minhas mãos por teu apego,
buscando-te em terrível agonia.
Então minhas mãos, a guisa de acalento,
enxuga as lágrimas que dos meus olhos sai,
teu nome na janela,risca, como alento,
na vidraça umedecida pelo orvalho que cai.
E numa imaginária e ilusória regência,
bailam no ar as minhas mãos vazias,
lembrando de músicas – reminiscências,
tão inspiradas regem melodias.
Encontram minhas mãos teu travesseiro,
e o teu cheiro nele entranhado,
me lembra que fostes meu amor primeiro,
eu fui o teu amor! sou só passado.
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