Asas...
Passando pela janela da poesia
Na sabedoria de um condor,
Que antes dessa descoberta
O tempo era cela ofuscante
Em caminhos distantes,
Que agora é arte em matéria.
Todos os índices que indicam vida
Melhoraram sensivelmente a razão do ser,
Tanto que assim,
Porta coração, coração no viver.
As naves que cruzavam ao longe
Um espaço esquecido da quimera,
Tem as suas obrigações abrigadas
No combustível do desejo desse poeta,
Onde invade com certeza
De não deixar uma só pessoa triste.
Todos os gostos têm as suas razões;
Cítricas, silvestres, líricas, e ate pragmáticas,
Porque se fazem de sons muito apurados,
Na interpretação do ser, capaz de absorver
Uma nova conduta do passado,
Ate então desconhecida,
Com a poesia intrínseca no sentimento do amor.
O palco é o mundo,
Acesso nessa platéia fantástica,
Que muito embora triste,
Vai mudar do deserto para o mar,
Mar de todos,
Mar de mar, feliz.
É campo campestre verde,
É céu azul, azul celeste,
É sol a brincar no horizonte ouro,
É dos passos livres do amor na alegria,
É do ser em liberdade.