Amor.

Por que nasce amor toque-silente?

E permanece aqui tão vivo,

Inda que tua tez ausente.

Que há desse entrelace pétreo fulgente?

Que aninha alma e corpo,

E aquiesce de corpo-ausente.

Que há de tão afiançado e puro?

E aviva, ilumina,

Fortalece e abriga sem ser amaduro.

Que há de tão suave e ardente?

São flores de aleluia,

Sempre o amor da gente.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 24/02/2010
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