Amor.
Por que nasce amor toque-silente?
E permanece aqui tão vivo,
Inda que tua tez ausente.
Que há desse entrelace pétreo fulgente?
Que aninha alma e corpo,
E aquiesce de corpo-ausente.
Que há de tão afiançado e puro?
E aviva, ilumina,
Fortalece e abriga sem ser amaduro.
Que há de tão suave e ardente?
São flores de aleluia,
Sempre o amor da gente.