À DISTÂNCIA

Te vejo na distância entre um vai e vem

que se move no asfalto

As pessoas em minha frente me separam dos

seus olhos, mas, não impedem que eu te busque

nas lembranças, como assalto

Na ganância que tenho em tê-la

A imensidão do meu interior me acalma

e me contento em apenas vê-la

As luzes altas, brandas, rústicas e artificiais

Me mostram a felicidade em teu rosto,

mesmo sem mim

E eu aqui na distância, alegre por teu explendor

Ao menos longe de mim.

Luís Pereira
Enviado por Luís Pereira em 24/02/2010
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