OK! Lá...
Sinto você em todos os lugares,
Na música que tocam nos bares,
Nas ondas que abraçam o coral,
Na passista do bloco de carnaval.
Você pode estar-me até distante,
Lembro de você a cada instante,
Na nativa que balança em ginga,
Na vestimenta de praia da gringa.
Na lua cheia que transborda a maré.
No artesanato de um hippie qualquer.
No quarto de hotel que me escondo.
Na varanda para o mar do Macondo.
Na sua praia, amor, cá em Pipa,
Nas palafitas suspensas de ripa.
Nas ruas estreitas e de pedras,
Nos muros cobertos de heras.
Você p’ra mim tem um defeito,
Ter feito, a outro, seu eleito.
É a ele quem chama de marido,
Porém, não sou dele inimigo.
Estou, apenas, meio perdido.
Quando a uma mulher se ama,
Como diria o poeta Quintana,
Até seu esposo é um querido.
Tudo é filme da imaginação,
Pequena parte d’uma loucura.
Não é o fim de minha procura.
Ok! Lá... n'outra encarnação.
Janeiro 2010
Sinto você em todos os lugares,
Na música que tocam nos bares,
Nas ondas que abraçam o coral,
Na passista do bloco de carnaval.
Você pode estar-me até distante,
Lembro de você a cada instante,
Na nativa que balança em ginga,
Na vestimenta de praia da gringa.
Na lua cheia que transborda a maré.
No artesanato de um hippie qualquer.
No quarto de hotel que me escondo.
Na varanda para o mar do Macondo.
Na sua praia, amor, cá em Pipa,
Nas palafitas suspensas de ripa.
Nas ruas estreitas e de pedras,
Nos muros cobertos de heras.
Você p’ra mim tem um defeito,
Ter feito, a outro, seu eleito.
É a ele quem chama de marido,
Porém, não sou dele inimigo.
Estou, apenas, meio perdido.
Quando a uma mulher se ama,
Como diria o poeta Quintana,
Até seu esposo é um querido.
Tudo é filme da imaginação,
Pequena parte d’uma loucura.
Não é o fim de minha procura.
Ok! Lá... n'outra encarnação.
Janeiro 2010