Ode ao Sol

Estes caminhos estranhos,

por onde vou...

Sou alguém que cresce dentro da noite.

Alguém que vai perseguindo

um cântico, um salmo.

Que se distingue por entre

sombras aladas,

por entre os respiros das estrelas,

e o sono das flores...

A ti, eu vejo:

teu céu azul,

já amanhecendo...

E este canto que ora recebo,

desejo te entregar,

com meu próprio rosto.

Sem ruído e com humildade.

A Ti – Sol criador,

para que em teu regaço,

em tua alma,

pouse a minha, desperta

e banhada pela tua luz.

Eterna.

(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 06/08/2006
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T210307
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