Ode ao Sol
Estes caminhos estranhos,
por onde vou...
Sou alguém que cresce dentro da noite.
Alguém que vai perseguindo
um cântico, um salmo.
Que se distingue por entre
sombras aladas,
por entre os respiros das estrelas,
e o sono das flores...
A ti, eu vejo:
teu céu azul,
já amanhecendo...
E este canto que ora recebo,
desejo te entregar,
com meu próprio rosto.
Sem ruído e com humildade.
A Ti – Sol criador,
para que em teu regaço,
em tua alma,
pouse a minha, desperta
e banhada pela tua luz.
Eterna.
(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)