POEMA DO AMOR (2)





Eu sempre nasço

Em cada estação


É sempre uma alegria

Ver o nascer do primoroso sol;


O sol nosso de cada dia.


Mãos bondosas

Caridosas

Milagrosas – adormecem

Após doar o trigo do pão

De cada dia.



Eu sempre nasço

Na primavera

E sempre é uma alegria


Ver o meu amor no roseiral

De cada dia

Felicidades

Encantos

Encurvadas rosas

Que alegram a primavera azul

De cada dia



Eu sempre nasço

No outono

Frutos floridos

Cálidos sorrisos

Em todas as manhãs

De cada dia



Eu sempre nasço

No inverno

E o poeta acaricia

O campo e a raiz da paixão

Fragrâncias intensas no coração

De cada dia




Eu sempre nasço

No verão

E o viajar risonho

Dos pássaros errantes

Conquistam o céu;

O céu de cada dia.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 23/02/2010
Reeditado em 23/02/2010
Código do texto: T2102571
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