A Descoberta
Eis-me parada,
Entre o princípio e o fim!
Buscando, desesperadamente,
A minha própria identidade.
Encontro-a, ao alcance do teclado,
Procuro o teu rosto, que já conheço,
Anseio pela tua presença, que me perdure.
Já te amei, e quis-te mais,
Mas o futuro permanece,
na nossa incógnita perturbante,
onde a dúvida e a desconfiança,
passaram a ser uma constante!
Ofereci-te o meu amor,
Num geito, quase infantil,
Rendi -me ao encanto,
Das tuas palavras doridas,
Entreguei-me nas lágrimas,
Que chorei por ti!
Eu era tu e tu eras eu,
Fomos a molécula única,
Capaz de gerar tempestades
De gestos e sensações.
Foste a minha aurora,
Quando anoitecia,
Fui a tua alvorada,
Quando findava o teu dia.
Mais do que tudo, quis ser o teu amor,
Quis ser a Vénus, e quis-te meu Marte,
Mas na tua natureza, tão volúvel,
Torna-se dificil, ter-te e amar-te.
Eis-me parada,
Entre o princípio e o fim!
Buscando, desesperadamente,
A minha própria identidade.
Encontro-a, ao alcance do teclado,
Procuro o teu rosto, que já conheço,
Anseio pela tua presença, que me perdure.
Já te amei, e quis-te mais,
Mas o futuro permanece,
na nossa incógnita perturbante,
onde a dúvida e a desconfiança,
passaram a ser uma constante!
Ofereci-te o meu amor,
Num geito, quase infantil,
Rendi -me ao encanto,
Das tuas palavras doridas,
Entreguei-me nas lágrimas,
Que chorei por ti!
Eu era tu e tu eras eu,
Fomos a molécula única,
Capaz de gerar tempestades
De gestos e sensações.
Foste a minha aurora,
Quando anoitecia,
Fui a tua alvorada,
Quando findava o teu dia.
Mais do que tudo, quis ser o teu amor,
Quis ser a Vénus, e quis-te meu Marte,
Mas na tua natureza, tão volúvel,
Torna-se dificil, ter-te e amar-te.