ETERNOS
Quando adolescente olhei a vida,
e tudo que mais quis foi um amor.
Por Amor . . . você a ela vinha.
Em loucura adolescente,
o sentido era paixão.
Por paixão . . . Você se fez presente.
Quando fiz planos de futuro,
sem saber qual o sentido,
se lógicos ou burros . . .
Ao sonho . . . seguimos juntos.
Quando me vi responsável sendo homem
tão somente um menino bem crescido . . .
Pela mulher . . . fui convencido.
Quando seu marido me tornei,
ainda temeroso sem saber o que viria . . .
Ao meu lado . . . em vigília me seguia.
Quando percebi o que queria,
perpetuar o ser ainda que arriscado fosse,
pois experiência não tinha . . .
Gorda e sorridente . . . a mim me convencia.
Nos momentos em que compartilhar queria,
fosse o que fosse um ouvido lhe pedia . . .
Você o dava, calada ouvia . . . a tudo percebia.
Quando errei, tropecei, arrependi,
a vida cobrou, exigiu seu preço e sofri . . .
Foi Você . . . a quem sempre recorri.
Quando o coração nos pôs a prova,
fez decidir o que fazer, se juntos ficaríamos
ou se a outrem dedicar- nos- íamos . . .
Decidimos ficar juntos,
nosso Amor era nosso . . .
e a ninguém dá- lo- íamos.
Quando o aperto presente nossa vida mudou,
ficou difícil, mas a esperança
continuava em mim . . .
Você a ela sorria . . . dizia: . . . “ um melhor está por vir”.
Quando doente ficava, cuidado esperava, amparo, um colo, fraco estava . . .
À Mãe . . . você se tornava.
Quando as batalhas ficaram ardentes,
precisei de ajuda a vencer o presente . . .
Lado a lado lutamos . . . em vencido continenti.
Quando por motivos fardos se transferem,
exigindo força a amparar um . . . quatro ou nove . . .
Juntos carregamos . . . fossem onze, catorze ou dezenove.
Quando os filhos carregamos
a um futuro bem distante, seguro e decente . . .
Juntos retornamos . . . mui felizes e contentes.
O tempo passou nossa vida mudou.
Mas o amor que sentimos
e a nós Deus aflorou . . .
Ainda vive . . . conosco embarcou.
Para sempre . . . E T E R N O S . . .