AS VEZES

As vezes só olho

telhados cinzentos,

janelas fechadas

casas descoloridas

pelo tempo.

Me perco então

na solidão

dos meus pensamentos,

em um triste silêncio.

Em Outras, invento

mil cores,

a procura das aves,

a beira da praia,

vejo a espuma do mar

tão alva,tão limpa.

Vejo nas tardes

o céu tomado pelo sol,

que foge a se esonder

lentamente.

Me pego criança,

feliz a brincar

com minhas lembranças,

parece que

está tudo em paz.

luiz alberto s monjeló
Enviado por luiz alberto s monjeló em 21/02/2010
Código do texto: T2100350
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