BALADA DAS ESTAÇÕES
As estações passam depressa
Como o correr dos dedos do harpista
Sobre as cordas de prata
Assim se vão os anos
Como navios que partem do ocidente
Indo em busca de novos caminhos
E nunca mais voltam
Perdem-se na memória do mundo
Assim é o destino dos homens
Bela na primavera da vida
Quando te conheci
A mais linda das dançarinas
Entre formosas donzelas
Na festa de equinócio
Olhos verde-escuros
Como o broto da faia
Que viu poucos verões
Brilhantes Estrelas
Emprestando seu brilho à noite
Pele dos lírios que florescem em maio
Ereta como cipreste em campina
De lábios vermelhos de flor
Cabelos qual noite de lua negra
Noite de sortilégio de feiticeira
Eu na plenitude do verão
Caçador em busca de fama
Flecha fatal desferida do arco
Olho infalível
E tiro certeiro
Caí como presa no laço
Serpente enamorada do pássaro
Falcão capturado no vôo
Cacei-te pelos campos
Venci e fui vencido
Duas almas feridas
E duas almas curadas
Ai! As estações passam depressa
Em dois pares formam os anos
E esses fluem na memória do mundo
Como o vinho vertido na taça
Tingindo de vermelho os lábios
Primavera e Verão já se foram
Outono e Inverno virão
Primeiro o Outono
As folhas que caem nos campos
Dourando o chão de setembro
O tempo raiará nossos cabelos de prata
Como as primeiras estrelas que lentas
Clareiam a superfície da noite
O Inverno depois
Cobrindo tudo de branco
Neve em nossas cabeças
Um ao outro aqueceremos no frio
E o que nos reserva o tempo?
Quem dera partíssemos juntos
Em busca do destino incerto
Certeza que aguarda os mortais
Duas folhas soltas ao vento
Mulher na flor da primavera
Homem em pleno verão
As estações passam depressa
Como o correr dos dedos do harpista
Sobre as cordas de prata
Assim se vão os anos
Como navios que partem do ocidente
Indo em busca de novos caminhos
E nunca mais voltam
Perdem-se na memória do mundo
Assim é o destino dos homens
Bela na primavera da vida
Quando te conheci
A mais linda das dançarinas
Entre formosas donzelas
Na festa de equinócio
Olhos verde-escuros
Como o broto da faia
Que viu poucos verões
Brilhantes Estrelas
Emprestando seu brilho à noite
Pele dos lírios que florescem em maio
Ereta como cipreste em campina
De lábios vermelhos de flor
Cabelos qual noite de lua negra
Noite de sortilégio de feiticeira
Eu na plenitude do verão
Caçador em busca de fama
Flecha fatal desferida do arco
Olho infalível
E tiro certeiro
Caí como presa no laço
Serpente enamorada do pássaro
Falcão capturado no vôo
Cacei-te pelos campos
Venci e fui vencido
Duas almas feridas
E duas almas curadas
Ai! As estações passam depressa
Em dois pares formam os anos
E esses fluem na memória do mundo
Como o vinho vertido na taça
Tingindo de vermelho os lábios
Primavera e Verão já se foram
Outono e Inverno virão
Primeiro o Outono
As folhas que caem nos campos
Dourando o chão de setembro
O tempo raiará nossos cabelos de prata
Como as primeiras estrelas que lentas
Clareiam a superfície da noite
O Inverno depois
Cobrindo tudo de branco
Neve em nossas cabeças
Um ao outro aqueceremos no frio
E o que nos reserva o tempo?
Quem dera partíssemos juntos
Em busca do destino incerto
Certeza que aguarda os mortais
Duas folhas soltas ao vento
Mulher na flor da primavera
Homem em pleno verão