Sonho
Protejas-te da bala que rasga o ar
O eco que ela produz dói em mim
Coração fica assustado,
Acuado, num sofrimento sem fim
Vida longa terás agindo-te assim
Amores conseguirás; e colherás
Intactas flores no mais belo jardim.
Sonhos construirás, na estrada
Sem espinhos caminharás
E verás o amor que há em mim.
E ao proteger-te lembres da origem
Das coisas boas ou ruins
E assim sairás-te desta tristeza sem fim.
Bala não foi feita para matar
Nem a ti nem a mim: Vivas! Vivas
Sonhos de amores, sem clamores, enfim.