ENTRELINHAS
Repouso meu eu , nesse refúgio
No âmago das auroras fulgidias,
E planto as quimeras desses versos
Nas esperanças das tarde tão sombrias.
A vida brota em fendas do passado
Escrito nas vagas silênciosas,
Que levam a vela mansamente.
Ao porto de esperanças desbotadas.
Vagueiam aves ao léo no firmamento,
Como um pingo negro risca azul do céu
Não deixa alma chorosa que disfarça
A dor do coração no amargo féu.
Levita na frondosa madrugada
O choro da saudade que ficou,
Rebusco nas entrelinhas mal escritas
O sonho desse amor que em mim restou.
Repouso meu eu , nesse refúgio
No âmago das auroras fulgidias,
E planto as quimeras desses versos
Nas esperanças das tarde tão sombrias.
A vida brota em fendas do passado
Escrito nas vagas silênciosas,
Que levam a vela mansamente.
Ao porto de esperanças desbotadas.
Vagueiam aves ao léo no firmamento,
Como um pingo negro risca azul do céu
Não deixa alma chorosa que disfarça
A dor do coração no amargo féu.
Levita na frondosa madrugada
O choro da saudade que ficou,
Rebusco nas entrelinhas mal escritas
O sonho desse amor que em mim restou.