ENTRELINHAS


Repouso meu eu , nesse refúgio
No âmago das auroras fulgidias,
E planto as quimeras desses versos
Nas esperanças das tarde tão sombrias.

A vida brota em fendas do passado
Escrito nas vagas silênciosas,
Que levam a vela
mansamente.
Ao porto de esperanças desbotadas.

Vagueiam aves ao léo no firmamento,
Como um pingo negro risca azul do céu
Não deixa alma chorosa
que disfarça
A dor do coração no amargo féu.

Levita na frondosa madrugada
O choro da saudade que
ficou,
Rebusco nas entrelinhas mal escritas
O sonho desse amor que em mim restou.

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 20/02/2010
Código do texto: T2096918
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