Na areia escrevi seu nome com minhas lágrimas!
Poetha Abilio Machado. (fevereiro2010).
Na areia andava sozinho
Deslizei meus pés sobre o som desta maresia
Não era um saber aquela onda
Era apenas um momento
Frutos da hipocrisia...
Meu espelho d’água refletiu meu rosto
Refletiu a luz e a lua
Meu rosto menino
Repete nos meus sonhos a inocência
Olho no horizonte
Perco-me em meio à decadência...
O fogo queima o mar
Eu grito para longe
Minha fé que me abandona
O mar vai continua só em silêncio
Esta intranqüilidade me leva ao pranto
Não há mais o vento só eu me vejo jogado a um canto...
Na areia descrevi seu sorriso
Seu olhar na dor me encontra
Meus olhos se perdem na espuma branca
E eu acredito que ainda te amo e isso me espanta
Serei capaz mesmo com essas lágrimas a me molhar...