Versos ao acaso
Pouco importa se escrevo poema ou soneto...
Se não escancaro a porta do meu coração,
Deixando fluir graciosamente a emoção...
Se não estou em paz... Dela quero o mundo repleto!
Pouco importa se já estou mais para avô que para neto,
Se eu não andar e viver, ficarei à margem da estrada...
A vida é tão breve e curta... Quase não se permite reparação...
Então, sigo os compassos do meu coração em disparada,
Solto-me aos ventos... E o amor me enche por completo!
Pouco importa se ando tortuoso ou com retidão...
Se eu erro, me machuco ou sofro tal qual inseto...
Aprendi que ser feliz é tão barato, não custa um só tostão,
Importa que eu me conheça, que não tenha medo da ação...
Não sei escrever poema, poesia ou soneto...
Sei que sinto... apenas quero sentir e ser verdadeiro,
Quero ser humano, sensível, eterno gentil camarada,
Pois do Amor quero ser sempre um jardineiro,
Cultivando, a cada ciclo, uma nova florada!
Por entre flores possa eu brincar com meu neto,
Na areia, rabisque versos ao acaso, incompletos,
E na minha rabugice, aponte-lhe o que é certo,
Ensine-o, que todos somos, de Deus, filhos prediletos!
Pouco importa se escrevo poema ou soneto...
Se não escancaro a porta do meu coração,
Deixando fluir graciosamente a emoção...
Se não estou em paz... Dela quero o mundo repleto!
Pouco importa se já estou mais para avô que para neto,
Se eu não andar e viver, ficarei à margem da estrada...
A vida é tão breve e curta... Quase não se permite reparação...
Então, sigo os compassos do meu coração em disparada,
Solto-me aos ventos... E o amor me enche por completo!
Pouco importa se ando tortuoso ou com retidão...
Se eu erro, me machuco ou sofro tal qual inseto...
Aprendi que ser feliz é tão barato, não custa um só tostão,
Importa que eu me conheça, que não tenha medo da ação...
Não sei escrever poema, poesia ou soneto...
Sei que sinto... apenas quero sentir e ser verdadeiro,
Quero ser humano, sensível, eterno gentil camarada,
Pois do Amor quero ser sempre um jardineiro,
Cultivando, a cada ciclo, uma nova florada!
Por entre flores possa eu brincar com meu neto,
Na areia, rabisque versos ao acaso, incompletos,
E na minha rabugice, aponte-lhe o que é certo,
Ensine-o, que todos somos, de Deus, filhos prediletos!