AMOR FINITO *24

(corrigido)

Quem diria.

Eternamente o amor passou meu bem...

E é,

Aquela sensação gostosa da presença,

Cadê ?

Tornou-se vaga como nós não fossemos ninguém,

chega pra lá,

Nos afastamos sem ao menos pedir licença...

Lembra?

Daquele tempo lindo que você rezava...

Eu dizia amém...

Acabou, partiu-se a amizade,

Desfez a aliança...

Sabe,

Continuar é exigir muito de nós também...

Evapora-se, extingue-se,

Como mágica, a esperança...

Olha para traz,

Volver os olhos, só ver as máculas no futuro,

Esforçando,

Mas enxergar com ansiedade,

Tudo tudo,

Que está escondido embaixo do obscuro.

É assim,

Embora qualquer ato nos leva à falsidade,

E por mais luz que se tenha,

Fica-se no escuro...

Aí,

Não se consegue nem ver a saudade...

Goiânia, 18 de FEVEREIRO de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 18/02/2010
Reeditado em 18/11/2010
Código do texto: T2094514
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