ÊXTASE
Sinto-lhe um amor proficiente
E vivo num mar de estrelas,
Vivendo um sentimento infinito
Que rapta-me de mim mesmo,
Levando-me ao noturno céu
Que se me aproxima
E onde via o bailar das primeiras estrelas
Precocemente luzindo na escuridão,
Como fossem Pirilampos rabiscando o céu.
Deitava-me à praia a espera
Das mãos aquosas do mar,
Do carinho da brisa em meu rosto,
De um beijo do astro sol
Ao dar-me bom dia no amanhecer.
E, eu lhe via, na face do clarão do dia,
Desmanchando a noite em luzes,
Pulando a janela do tempo e
Vindo abraçar-me com gosto quente na boca
E beijava-me no frio dos meus lábios
Que se entregaram à noite escura
E íamos direto para o leito
A procura do êxtase final: amar.