Abstinência de amor
Casos e acasos sem rumo nem razão
Resgate de preço que em vida se paga
E trancafiar-se em cela sem socorro
Fugir do corpo para fundo sem fuga...
De onde vem este sopro sem crença,
De rejeito de si em viver sem paz e calma?
É teu rasgar de pele além dos olhos, carne...
E como dormes sem amor ao lado em companhia?
Buraco vazio se é, neste acaso teu sem amor
Acaso de vida em para que viver sem a quem!
Sonhos vazios com o vazio de um mundo...
É vida de perda em morto destino por dentro.
Infeliz em perder vida sem vivê-la
E teu preço não conhecer é dado à morte.
Como ser de cumpri mandos a teus pés
E parar coração sem cumprir sua ordem de amar.