Volúpia*
***
Quando o tempo anoitece,
Não para o amor,pra'renascer.
E na loucura em que acontece,
És tu,quem me faz enlouquecer.
Na madrugada que fenece
Guerreiro,o sono de amor...amor tece.
E o corpo,trêmulo na torpeza que enlanguece,
Descansa no amor que adormece.
Nos sonhos,os beijos de ardente volúpia
Hão de marcar o que loucamente vivia,
Deslumbrando-me no sonho que tecia.
Quem dera tudo viver lentamente,
Abrir os braços,e abraçar perdidamente
O amor que semeei,e a você,agradecia.
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Alzira Paiva Tavares
Tamandaré 12/02/2010