DESESPERO

Alguma coisa alterou a luz do sol e fez a paz dizer-me adeus;

E todos os sorrisos que foram meus já não me querem para s;i

Ficou a noite a me ferir com todos os plenos pesadelos seus;

Somente eu e Deus: e eu Lhe pergunto o que fazer e aonde ir!

Eu lhe pergunto a razão dessa amargura tão ingrata;

Por que me mata o sofrimento que eu nunca semeei?

Qual é a dívida que nem mesmo sei e essa aflição que me maltrata?

Por que a indiferença me ataca se todo amor eu dediquei?

Onde estará a explicação para esse mundo que perdeu o chão?

E os estilhaços do meu coração quem poderá lhes reviver?

Águas sem fim agora são o meu sofrer e o meu viver perdeu razão;

Estou sem água e pão – com fome do amor que já não quer me querer!

O amor por quem morri todos os dias da vida que lhe dei;

Por quem renunciei a tudo que julguei deter algum significado;

Que me iludiu ao me dizer amado e cujo paradeiro já nem sei;

Amor que por um outro eu jamais troquei e que sempre amarei desesperado!

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Esse poema está também publicado no youtube em forma de vídeo e pode ser acessado através da URL:

http://www.youtube.com/watch?v=4A0Vm9YZHS8

Caso haja dificuldade de acesso, basta digitar na busca do site: Poeta Reinaldo Ribeiro Desespero.

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 18/02/2010
Código do texto: T2094178
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