AMOR

Lílian Maial

Molhado vulcão da paixão,

devasta a nefasta sede

e, na rede, joga a isca,

se arrisca num bote,

é o mote do poeta:

vilão pateta dos luares.

Há mares de mais no horizonte,

infindável fonte

de inspiração,

sofreguidão de marinheiros,

escudeiros do amor pingado,

esse, deixado de lado...

Por fim, converso com meus botões:

- Amar! Ah! De amar sabia Camões!

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