L’AMOUR
"É muito rara semelhante concepção do amor (a única digna do filósofo): distingue uma obra de arte entre mil outras. De fato, os artistas em média fazem como todo o mundo, até pior - eles entendem mal o amor.”
O Caso Wagner
- Nietzsche-
(1844 - 1900)
Indócil, indelével, inédito amor,
Confunde-me a furta cor de teus cachos,
Que se destacam e furtam minh’atenção.
Amor sublime, sublimado em palavras
Sublinhadas com tinta eterna, etérea
Quanto a vida dos anjos, eternizados
Nas telas, nas teias da vida, emaranhados.
Amor de destino; de fatalidade;
De natureza original; de princesas, sapos
E Castelo Branco; de perdição...
Amor, tua etiologia é desconhecida;
Tua etimologia, universal.
Oh! Cisne Branco de lagos lodosos,
Constrói em mim o teu ninho...
“Est de tous les sentiments le plus égoïste et, par consequent, torqu’il est blessé, le moins généreux”.
-Benjamin Constant-
(1767 - 1830)
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