MINHA AMADA IMORTAL - IMMORTAL BELOVED
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MINHA AMADA IMORTAL
J.B.Xavier
Ah, minha amada imortal....
Por instantes te encontrei...e já te fizeste ausência
Esvoaçante como gentil borboleta...
Foste de mim a mais linda vinheta,
O conto de fadas mais real,
A minha mais imprecisa permanência...
Ah, amada minha, doce e para sempre bela,
Feliz em teus puros risos, em tua gentil delicadeza,
Feliz em teus puros gestos, em tuas faces de criança,
Em teus devaneios eivados de esperança
Na luz de teus cabelos, na doce e singela
Palavra, que anunciaram ao mundo a magia de tua beleza...
Ah, amada minha, que iluminas as sombras de minha noite,
Que te fazes presença em cada sorriso, em cada suspiro
Em cada crepúsculo, em cada madrugada, em cada aurora
Que transformas em eternidade o meu agora,
Cujos silêncios, ausências e quietudes são meu açoite
E cujo amor é o compasso ao redor do qual eu giro...
Ah, amada minha, por que te demoras? Traz à minha alcova a tua luz!
Traz teu olhar, teu andar, tua tristeza alegre e tua timidez.
Traz os anjos que em ti habitam, traz a própria divindade,
Mas não me deixes à mercê dessa pungente, dolorosa e insensível saudade
Que minha vontade alvoroçada, à tua vontade sagrada reduz!
Vem, minha amada! Retorna e deixa-me te amar ainda uma vez!
* * *
IMMORTAL BELOVED
J.B.Xavier
Oh, my immortal beloved…
For a moment I met you… and you already was absence
Soaring as gentle butterfly…
You have been to me the most beautiful vignette
The more real fairy tale,
My most impermanent stay…
Oh, my love, sweet and always beautiful,
Always happy in your pure laughter, in your gentle kindness,
Always happy in your pure gestures, in your innocent face
In your daydreams permeated by hope
In the light of your hair, in the sweet and simple
Word, who announced to the world the magic of your beauty…
Oh, my love, which illumines the shadows of my night,
which makes presence in every smile, every sigh
In each dusk, each night, each dawn
Turning into eternity my present time
Which silences, absences and quiet are my whip
And whose love is the compass around which I turn…
Oh, my love, why do you delay? Why don’t you bring the light to my bedroom?
Bring your look, your walk, your sorrow and your joyful shyness.
Bring the angels who dwell in you, bring the divinity itself,
But let me not at the mercy of this poignant, painful and insensitive nostalgia
That my buzzing will, to your holy will reduce itself!
Come, my beloved! Returns and let me love you once again!
* * *