Foi então que partiste para tentar agarrar as Estrelas…
Há sempre um tempo
De ir e voltar
Há sempre um tempo
De partirmos
E
Não termos vontade de regressar
Há sempre um tempo
Para uma última palavra
Para o último amor
Que decidimos amar
De querermos da vida o prazer
De renegarmos a dor
Há sempre um tempo
Para a fé
Para profunda comunhão
Há sempre um tempo
De estancarmos as lágrimas
E a custo
Mas com uma certa convicção
Dizermos que não
Há sempre um tempo
De deixarmos de viver o passado
De obliterarmos o que nos fez sofrer
Para abraçar
Uma certa alegria de viver
De aproveitarmos o presente
E sonharmos com o futuro
Que nos fará de um maneira nunca pensada, crescer
Há sempre um tempo para o sonho
Para a utopia
E tu foste-te embora
E no teu trilho
No teu rasto
Ficou uma certa magia
Porque foste
E serás sempre
A mais bela
Cruzámos
E descruzámos destinos
Voltando Tu
Ao teu mistério
No qual sem dúvida
Eras a mais bela
E Tu seguiste a vocação nata:
Foi então que partiste para tentar agarrar as Estrelas…