Foi então que partiste para tentar agarrar as Estrelas…

Há sempre um tempo

De ir e voltar

Há sempre um tempo

De partirmos

E

Não termos vontade de regressar

Há sempre um tempo

Para uma última palavra

Para o último amor

Que decidimos amar

De querermos da vida o prazer

De renegarmos a dor

Há sempre um tempo

Para a fé

Para profunda comunhão

Há sempre um tempo

De estancarmos as lágrimas

E a custo

Mas com uma certa convicção

Dizermos que não

Há sempre um tempo

De deixarmos de viver o passado

De obliterarmos o que nos fez sofrer

Para abraçar

Uma certa alegria de viver

De aproveitarmos o presente

E sonharmos com o futuro

Que nos fará de um maneira nunca pensada, crescer

Há sempre um tempo para o sonho

Para a utopia

E tu foste-te embora

E no teu trilho

No teu rasto

Ficou uma certa magia

Porque foste

E serás sempre

A mais bela

Cruzámos

E descruzámos destinos

Voltando Tu

Ao teu mistério

No qual sem dúvida

Eras a mais bela

E Tu seguiste a vocação nata:

Foi então que partiste para tentar agarrar as Estrelas…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 18/02/2010
Código do texto: T2093112
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