Onde nasce e se pôe o amor
Quão sublime é não te entender, amor
Ouvir esta tua voz que grita em lágrimas
Que escorre, escorre por lábios a te ouvir
E que descansa num berço chamado coração.
E esta presença chamada vício de meu peito
Que lateja a passos curtos, caminhar...
E nasce como chama na noite avistar-me
E assim me escolheu, me veio, simples assim.
Toca-me o vento e no lá te sinto perto
Mesmo longe sinto teu respirar quente
E pele, ossos, carne me queimam...
E no rejeito cansado me entrego... E me levas.
Levar-me amor é levar-me coração, vida...
E nada entendo no que dizes ser bom
Novamente não hei de vivê-lo na conta do destino
Proibido coração, que vive dor ao invés de amor.