O amor de um verdadeiro poeta
Esconder-te amor em mim é perfeito!
Contemplar teu rio, em mim tracejar caminho
Dar-me formas secas, sem vida
Insuportável, calado e vivê-lo em mim.
Das perdas ao impossível de viver...
Devo enterrar-me como ser indigente, incomum
Valor descartado ao monte que me dê valor
Eis o destino certo da frieza perfeita do amor.
Morrer pelo amor é destino certo no tempo
Poesias e poetas matam a verdade e enterram-se
Ver vida nos olhos humanos é de nosso adubo
Amor morto é nossa tragédia mais bela em viver.
E os medos da perda carregaram para o túmulo
É perfeito viver assim, pois não entendo...
Feito mosca sobre os restos de mim e carregar-me
Corações que brotam amor de restos que aqui deixei.