A busca do amor

Não sei olhar os vales ao entardecer,
sem a óbvia neblina no meu olhar,
quisera a duas almas poder tecer,
outros dias pra nunca mais chorar!

Mas o amor não se escolhe ao léu,
metades, são estrelas gemeas ao luar,
que cose a ternura num mesmo véu,
que eleva as preces no mesmo altar!

É tão misterioso o livro da caminhada,
que ao rever dias de profunda claridade,
beirando tudo, olhos felinos de trovoada,
esperando a noite para a negra tempestade!

Ah! Senão o hálito fresco de um amor,
porque procurar outra coisa passageira,
que tenha de todas as manhãs o frescor,
mas que não seja para a eternidade inteira?


xxeasxx


Obrigado ao meu amigo Euripedes pela interação

Sei destas coisas de destino
Desde menino
Sei que metades destinadas foram separadas
Sei que precisam ser juntadas
Mas onde está a minha metade
Que busco desesperado
Com tanta ansiedade?
Talvez esteja aqui
Bem perto
Ou bem distante
Num lugar qualquer
Num oasis
De um deserto
Sei que busco
E busco
Até quando?
Não sei ao certo!

* Abraços, nobre poeta. Uma boa tarde.

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 17/02/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2091995
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