Amor surreal
Abro o olhar e contemplo o crepúsculo na penumbra do quarto,
outro instante em que o sono repudia meu querer...
Ante meus olhos as formas aleatórias reprimem o sufixo ébrio;
Desvirtuada razão prepõe representação adulterada, sem elevação de raciocínio...
Culminante sentido retratado na demência do amor atraiçoado;
Visão implantada diante da face horrenda da noite...
Toco sua pele sem a sentir, beijo seus lábios sem possuir seu sabor;
Telhudo ser perdido ao anoitecer da certeza em uma manhã vazia...
Muito além da poesia manifesto o sentido abstrato;
Solidão que me persegue, mantém suas curvas ao além;
Oceano de terras a separam de meu querer, ignóbil sentimento avassala a lucidez...
O que quero... é proibido, o que desejo... a mim não pertence;
Sou mais um homem doente no desatino do amar;
O que amo jamais tive, o que desejo nunca senti o odor, sabor dissimulado...
Abro o olhar e contemplo o crepúsculo na penumbra do quarto,
outro instante em que o sono repudia meu querer...
Ante meus olhos as formas aleatórias reprimem o sufixo ébrio;
Desvirtuada razão prepõe representação adulterada, sem elevação de raciocínio...
Culminante sentido retratado na demência do amor atraiçoado;
Visão implantada diante da face horrenda da noite...
Toco sua pele sem a sentir, beijo seus lábios sem possuir seu sabor;
Telhudo ser perdido ao anoitecer da certeza em uma manhã vazia...
Muito além da poesia manifesto o sentido abstrato;
Solidão que me persegue, mantém suas curvas ao além;
Oceano de terras a separam de meu querer, ignóbil sentimento avassala a lucidez...
O que quero... é proibido, o que desejo... a mim não pertence;
Sou mais um homem doente no desatino do amar;
O que amo jamais tive, o que desejo nunca senti o odor, sabor dissimulado...