Na arte de amar!
Sugiro ao seu corpo, ao seu desejo inconsequente
Que se desvie de minha mente que rapidamente te encontra,
pesando o pró e o contra, num dilema eminente,
Fingindo que nada sente, sentindo na pele o drama!
Seguindo na minha trama, sugiro aos teus lábios frios,
Que permaneçam no vazio, e não toquem a minha boca.
Pois não conhecem o perigo, esqueceram minha chama,
E minha lingua que te ama, não polpará o sabor que persigo!
Ainda, considere um aviso, fuja dos meus abraços!
São indestrutiveis laços, se te prenderem jamais soltarão!
Mantenha o teu coração, bem escondido e fechado,
pois se eu entrar arregaço com as linhas de tua razão!
Em qualquer breve momento, em que eu te veja desatento
Num salto corro pra dentro, faço de ti meu brinquedo.
Cara feia não me dá medo, então não te faça de duro
Pois nessa arte eu te juro, sou de um fenomenal talento!